terça-feira, 25 de dezembro de 2012

Um estudo e reflexão sob a manifestação do carma



Ok meus caros leitores, vou tentar escrever esse artigo de forma mais correta possível, de acordo com as normas do português. O artigo hoje é algo que me interessa a muito tempo e que também com certeza é do interesse de muitas pessoas, o tema obviamente é espiritualista. Nesses ultimos dias, eu tenho procura conhecer mais sobre o budismo e estudando bastante o tema mais controverso dele, o renascimento, conhecido mais pelos ocidentais como reencarnação. Bastante difundido pelo espiritismo e outras religiões ocidentais espiritualistas, mas que não tem nada haver com a forma que o budismo realmente prega! Sim exatamente isso que você leu, o budismo não acredita em reencarnação, ele acredita em renascimento, ou emanação ou manifestação cármica! E acredite! Eu já pensava igual a eles antes mesmo de conhecer a fundo o que eles pensam!

Vocês lembram que muitas vezes eu comparei o espírito do homem após a morte como uma arvore que gerava muitos frutos e que esses frutos espirituais saíam dessa arvore e eram logo em seguida absorvido pelos seres vivos no momento da concepção pra renascerem desses seres vivos? Resumindo melhor o pensamento, toda alma desencarnada, tem seu espírito fragmentado em vários pedaços pra as novas reencarnações, isso explicaria porque tem tanta gente que diz ser a reencarnação de uma mesma pessoa, é claro que vai ter uma dessas pessoas que vai ter as lembranças mais fortes da vida passada, mas definitivamente ela não será quem foi no passado!

O espiritismo prega, que a cada vida que você reencarna, você sempre vai ser você, pra o espiritismo a sua alma não se fragmenta após a morte, ela simplesmente continua única e reencarnando sempre como uma só! Você com certeza se raciocinar um poco vai ver que se for assim, é matematicamente impossível a população da terra continuar aumentando, a solução pra isso seria os espíritos serem fragmentados ou deus criar mais espíritos... Pois bem, eu prefiro crer que o espírito se fragmenta. Mas tem outro problema. Os budistas não gostam de falar nessa questão de alma, de ser individual, eles preferem dizer onda cármica. O budismo é ramificado em vários linhas, tem até mesmo a linha que acredita em fantasmas, que é o budismo tibetano, mas em todas as linhas do budismo, o consenso sobre vida após a morte é basicamente este que vou colar aqui agora:

"Numa imagem metafórica, é como perguntar por que uma onda de água, ao bater num rochedo, reflui para o mar com igual força. Isso ocorre porque um "quantum" de energia tende a se propagar, e se manifestar com a mesma força e mesmas características básicas do fenômeno que o antecedeu. Percebemos, assim, que o "eu", sendo um fenômeno temporário, uma construção aparente, não pode ser permanente, e,
portanto, não pode se manifestar novamente como o mesmo eu. Apesar disso, sua energia acumulada, sua onda "cármica", esta sim, manifestar-se-á de novo, com características semelhantes. Logo, não existe "um mesmo ser" ou "um eu" para reeencarnar. Prefiro a palavra "manifestação" a "renascimento", o "re" leva à crença em um nascimento que se repete, do mesmo indivíduo, tese do filósofo Senika que Buda refutou.

Uma imagem normalmente usada no Budismo: uma semente de manga produz uma mangueira que produzirá mangas do mesmo tipo (Nagasena responde assim ao rei Milinda). Não são as mesmas mangas, mas são uma continuidade semelhante, determinada pelas características anteriores. Nesse entendimento podemos dizer que um "eu" particular não renasce, pois sua existência é uma delusão. Porém, a carga cármica de cada ser manifesta-se novamente, mantendo sua força e características anteriores. No Zen Budismo, praticamos para alterar o carma e, até mesmo, a extingui-lo, voltando ao seio de nossa natureza última, não distinta nem perturbada por marcas particulares, nem pela crença em um "eu" separado, que é a ignorância fundamental."


Essa outra parte fala sobre a linha tibetana, que chama os conhecido fantasmas, almas penadas, como a fase do bardo. O bardo em resumo é o fantasma a alma penada. Eis o que eu li:

Suas afirmações referem-se só ao Budismo Zen ou ao budismo no geral? Os Budistas Tibetanos pensam da mesma forma? Se não existem espiritos, por que então há o Bhardo Thodol (livro tibetano dos mortos)?
Não sou um especialista no Budismo Tibetano, mas até onde sei os conceitos sobre 'o que renasce' são idênticos aos do Zen. Ou seja, este algo que
permanece está ligado ao carma, mas não a um ego particular. Esse ponto é comum em todo o Budismo.

No Budismo Tibetano, os conceitos do bardo e de
anatman (não alma permanente) convivem sem conflito. É como se a experiência do bardo fluísse até que um renascimento criasse um novo conjunto de agregados, uma continuação, porém com outros componentes, admitindo-se mesmo que várias pessoas diferentes fossem simultaneamente renascimentos de um mesmo carma de alguém passado.

Pra maiores informações clique nesse link: http://www.daissen.org.br/hp/index.php?id=&s=perguntas Procure pelo tema reencarnação ou renascimento.

Beleza então. Os tibetanos por exemplo creem basicamente que há essa alma penada, a qual chamam de bardo. A fase de bardo, é a fase que a consciência vive antes de renascer, melhor dizendo, de se manifestar. Agora eu cheguei no ponto que realmente queria falar! Vou colocar a ideia aqui em termos espiritas e espiritualistas! Assim que sua alma desencarna e fica nessa dimensão paralela, pode acontecer duas coisas, ela passar a viver um sonho de acordo com as crenças dela, seja em algum tipo de céu ou inferno. Mas de qualquer forma essa energia mental ou "espírito" que compõe a consciência dela, vai perdendo energia, que é basicamente a onda cármica, todo ser vivo que estiver se reproduzindo por perto vai absorvendo essa energia. Em resumo, essa energia mental é a mangueira e as mangas que vão se tornar novas mangueiras, são as energias absorvidas pelos seres vivos mais próximos. Seja inseto, mamífero, anfíbio, réptil ou ser humano. Se está acontecendo a concepção entre eles, sua energia mental vai sendo puxada até acabar. Resumindo, seu espírito "morre", melhor dizendo, é fragmentado pra "reencarnar" ou como os budistas preferem dizer, pra se manifestar.

Falando mais sobre esse sonho que sua consciência vai estar tendo em quanto perde energia mental pra se manifestar em novos sere vivos. Nesse sonho o tempo é relativo, 1 segundo aos olhos dos vivos, pode ser mil anos ou mil segundos pra quem está na fase do bardo, vai depender muito de cada consciência. Mas pois bem. Pode acontecer outra coisa também, que vamos dizer que seja o seguinte, a sua alma não viver esse sonho, mas sim estar acordada e ver exatamente o que nós humanos aqui vemos. E a partir do momento que isso acontece ela pode fazer o bem ou o mal, como qualquer ser humano. E pra continuar "viva", melhor dizendo, existindo, ela vai querer absorver energia de alguma forma. Por isso então pra sentir os prazeres terrenos, vai obsediar pessoas que estão comendo e bebendo, fazendo sexo, usando drogas ou até mesmo incorporar nelas, simplesmente pra sentirem os prazeres terrenos de novo.

E pelo que eu vejo, ainda predomina o lado capitalista nessas almas ou bardos, não digo que são em todos. Mas vamos lá. Na onde acontece essa parte capitalista dos espíritos desencarnados? Um exemplo: João quer Maria de volta, vai num terreiro de macumba e se consulta com o pai de santo. O pai de santo incorpora um espírito de um homem que já morreu, conhecido como exú pelo pai de santo.
O exú conversa com a pessoa viva e vai então usar de seus poderes pra fazer a Maria voltar pra João. Obsediando Maria, melhor dizendo, coagindo ela pra voltar pra João. Em troca disso, esse espírito vai querer sentir os prazeres terrenos de novo. Pra isso João vai usar sua grana pra financiar a cachaça, a comida os prazeres que o espírito vai ter incorporando nos médiuns e isso exige dinheiro. E tanto o pai de santo quanto o espírito podem usufruir muito disso.

Obviamente, a alma quando incorporada e sentindo esses prazeres carnais, vai absorver energia e prolongar sua própria existência por muito e muito tempo. Pode ficar milênios inclusive! Podendo absorver energia de várias formas, com rituais de sacrifício de diversas formas de vida, com incorporações nos médiuns ou como obsessores de seres vivos ou de outras formas também, mas as mais conhecidas são essas. E em quanto ela também estiver por aí andando entre o seres viventes nessa dimensão paralela, não importa ela vai perder energia, essa energia continuara se fragmentando e se renascendo de outros seres viventes que a absorveram pra manifestarem essa onda cármica que os budistas tanto acreditam.

Mas obviamente, chega um tempo que até mesmo essa alma penada que continua nessa dimensão paralela vivendo entre nós e pode ganhar muito poder também nesse passar do tempo, podendo fazer manifestar diversos fenômenos paranormais conhecidos, mas não vai mais conseguir absorver energia como antes. Isso pode acontecer quando deixam de acreditar nela. Porque você acha que deixaram de acreditar em Hórus, Odim, Zeus ou Mitra? E você que Jeová também não está sujeito a isso? Aí que você se engana! Eles faziam muitos sacrifícios a Jeová quando ele surgiu, agora já não fazem mais como antes. Quando desacreditarem completamente em Jeová, o cristianismo e  judaísmo vão ser religiões do passado e até mesmo o islâmismo está sujeito a isso.

Hoje então eu raciocino o seguinte. Jeová foi um homem que morreu e sua alma ficou aqui pela terra incorporando nesses médiuns, colocando ideias nas cabeças do povo, foi absorvendo muita energia de várias formas, ficou muito poderoso e hoje tem bilhões de escravos a seus pés. Ele com certeza não é o único, vivemos em um mundo que é dominado por esses espíritos mais fortes. Eu por exemplo acredito que Alá deve ser outro espírito revoltadinho que também resolveu fazer o mesmo que Jeová e como eles tem centenas por aí. E quando um não conseguir mais absorver energia e se fragmentar de vez e não sobrar mais nada dele, vai acabar tendo outro pra substituí-lo. Que poderá ser digamos um "deus" do bem ou do mal.

Se for desse jeito, até mesmo eu nessa outra dimensão posso ser depois adorado como um "deus" com passar do tempo. Quer uma prova de que Jeová antes de ser um "deus" era um ser humano como todos nós? Na bíblia mesmo, quando você lê o antigo testamento. Tem lá uma série de trechos contraditórios, hora Jeová está d bom humor hora não, ele faz simplesmente o que quer, ele parece até ser bipolar. Ele manda matar e mata muitos que não aceitam ele e parece que depois se arrepende da chacina e envia seu filho Jesus, que nada mais é do que um fragmento especial dele e que nem foi o único e por em quanto nem vai ser o ultimo. Enviou Jesus que veio aí pra mudar toda a concepção que Jeová tinha antes, pregar mais o amor e o perdão. Mas mesmo você lendo bem o novo testamento vai ver que Jesus não era tão da paz assim, tem a parte que ele diz que vem trazer a espada não a paz, tem a parte que Jesus diz pra trazer todos aqueles que não aceitam segui-lo e matá-lo na sua frente(Lucas 19;27) confere em qualquer bíblia que você vê esse trecho. Eu não vou dizer que Jeová continua um ser do mal, mas como ele foi um ser humano, ele está sujeito a erros e acertos e vai aprendendo também com o passar do tempo a melhorar. Isso vale pra todos esses "deuses" também que estão por aqui. E quantos espíritos também desencarnados podem querer se passar pelo Jeová original?

Enfim, Jeová é só mais um de entre tantos, foi um homem que desencarnou e se saiu melhor que os outros desencarnados em sua época pra dominar um povo. Um povo que realmente veio dele, ele deve ter se fragmentado em muito pedaços pra dele vir o povo hebreu, tendo como seus descendentes os atuais judeus, cristãos e islâmicos que não se entendem muito bem como nós já sabemos. Porque você acha que na bíblia dizem que somos a imagem e semelhança de Jeová? Porque você acha que diz na bíblia que foi ele que nos criou? Que somos filhos dele? Que viemos dele? Afinal se ele iria nos criar ele teria de ter a matéria prima pra isso, essa matéria prima é essa energia que ele foi absorvendo ao longo de sua existência nessa dimensão espiritual.

Aí vem aquela pergunta de todo ateu. Quem criou Jeová? Pode ter certeza que ele também é só mais outro fragmento de outro homem que já viveu que se destacou dos demais e tá aí até hoje mas não vai continuar por muito tempo, a história da humanidade nos diz muito o que acontece com as religiões, elas se desfazem e sempre surgem mais novas, com novos "deuses" e ideologias. No fim das contas, nós nunca vamos saber realmente de onde surgiu o universo. O universo também é só mais um desses infinitos universos que vão surgindo pelo vácuo, pelo espaço. Cada universo também é só mais uma arvore pra gerar multiplos universos pela eternidade.

Hoje eu ainda continuo irreligioso, mas cá entre nós, pra mim o budismo é a religião mais sensata pra explicar essas coisas, recentemente eu também deixei de acreditar em pena de morte. Prefiro bem mais que aja apenas prisão perpétua pra certas pessoas. O motivo é simples, se eu matar um bandido, vou só estar prolongando essa onda cármica desse bandido pra ela se manifestar de novo em outros seres humanos com mais ódio pra fazer o mau aos outros e as próximas manifestações cármicas que virão de mim. E o pior de tudo, vou só estar alimentando essa energia negativa pra outros bardos(espíritos) que gostam de violência se alimentar dela e continuarem propagando o mal. Isso compensa? Eu quero justamente o contrário disso. No fim, todo mundo é todo mundo mesmo, pois todos que habitam essa terra que vivemos hoje veio de uma primeira árvore. Está na hora de nós começarmos a nos unir de novo! Eu pelo menos tenho o grande desejo de me unir ao princípio de tudo, alcançar esse Nirvana. Pois bem, há quem diga que os budistas são ateus, eu prefiro mais considerá-los como panteístas, mas já que Dawkins diz que o panteísmo é um ateísmo disfarçado... Pois bem, eu também poderia dizer que o ateísmo é um panteísmo disfarçado. Certo? Querem saber, hoje pode se dizer então que eu sou um ateu! Hoje eu entendo porque Buda nem afirmou nem negou a existência de deus. No fim das contas, ser ateu ou não é o que menos importar. Eu posso muito bem ser um ateu espiritualista. No fim das contas Deus é relativo, é só uma questão de semântica ou sinônimo, sinônimo de universo, de eu você Todos Nós! Nâmaste!
    

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