terça-feira, 25 de dezembro de 2012

Colei do face(Debate na ATEA)






ATEA - Associação Brasileira de Ateus e Agnósticos
"Olá. Meu nome é Milton José e gostaria de deixar aqui também meu depoimento. Assim como vocês ateus, eu não creio no deus abraâmico. Ao longo desses meus 28 anos de vida, eu comecei a questionar o deus abraâmico a partir dos meus 15 anos. E aos meus 22 anos, eu desacreditei completamente nele. Com o tempo, eu passei a conhecer mais e mais contradições da grande farsa que é o cristianismo e sempre que posso, eu mostro eles a cristãos. Eu já perdi amigos que não eram evangélicos mas que tentei abrir os olhos deles quando viraram. Eu lamento muito por eles. Felizmente meus pais me aceitam bem da forma que sou, tenho um irmão ateu também, mais novo que eu um ano. Eu também por ser o que sou, já terminei relacionamentos com namorada, porque eu não consigo lidar com religiosas por muito tempo, chega um momento que sempre acabamos em atrito por causa do tema Deus. Com minha nova namorada as vezes também entro em conflito, apesar dela ser uma cristã liberal. Mas tem uma coisa pra confessar a vocês, não sou completamente ateu, melhor dizendo, cético. Eu até gosto de me chamar de panteísta, mesmo sabendo que isso é um ateísmo disfarçado. Mas não é bem por isso que eu sou quase um ateu. Tenho certas crenças que me diferem de muitos ateus, eu creio por exemplo no multiverso, no universo cíclico que é basicamente a teoria do eterno retorno do Nietzsche, que é vista como matematicamente possível. Creio também em vida após a morte como pregam os budistas, que é bem diferente da dos espíritas. Creio no carma e no dharma. Mas sei que isso eu não posso provar pra muitos de vocês que existe. Sinceramente, eu me simpatizo muito com o budismo, mas não sou budista. Bem que dizem que budistas são ateus, mas isso não importa. Eu não perco tempo orando pra deus. Eu sei que se quero algo, eu tenho que batalhar pra ter e também tenho a crença que o ser humano também possa trabalhar a paranormalidade, coisa que muitos cientistas admitem, mas sabem que a maior parte dos seres humanos não controlam isso. Resumindo, eu tenho um lado espiritual independente de religiões. E admiro muito os ateus e admiro mais ainda aqueles que são ateus, mas ainda assim são espiritualistas, pode até parecer que não tem, mas tem, são poucos mas existem. O lado espiritual, é uma característica natural dos humanos. Mas emfim é isso. De qualquer forma, tem pessoas ruins teístas ou ateístas, mas creio eu que os ateus são menos ruins. E se tiver mais outros ateus que pensem como eu, só procurarem pelo meu face. Que é Milton Rodobovalho.
    André Stone Não, se é ateu não tem espiritualidade, nisso consiste ateísmo, só credita à evidências.
    Mo Salgueiro Não concordo, ateu é uma pessoa não teísta, que não acredita em um deus criador, mas a compreensão do que se denomina hj espiritualidade é algo que precisa ser buscado, pois já sabe-se hj que a psique exerce grande poder sobre o corpo físico, a ciência precisa buscar explicações pra isso, e quando vc descarta hipóteses sem investigá-las a fundo, isso pra mim tb é um tipo de misoginia.
    Diogo Santos Ser ateu é não acreditar em deuses. Levar em conta apenas evidências e provas se chama ceticismo, e não são a mesma coisa. Quase todo cético é ateu, nem todo ateu é cético. Ele bem citou ali os budistas.
    Milton Rodovalho eu sei q um, cristão também pode ser considerado ateu, por não acreditar em zeus. a verdade, é q tem muitos irreligiosos como eu, na suécia se eu não me engano, 70% do irreligiosos acreditam em deus
    Jeff Nkt Me amarrei no depô e em alguns coments. Reiterando aqui que ceticismo não é ateismo
    Thomas Thorun po cara, mas acreditar em vida após a morte e outras coisas não impede a pessoa de ser atéia... eu particularmente, não acredito.. mas uma coisa não exclui a outra
    Diógenes Souza ateus convivem bem com religiosos. Pelo visto vc é só um antisocial impliquento!
    Lígia Marrocos Penso que, para ser ateu, não é necessário que também seja cético.E não são todos os ateus que vivem bem com religiosos.Exemplo disto é meu marido,que apesar de ser muito sociável, repudia veementemente o pensamento religioso.
    Milton Rodovalho Na medida do possível eu convivo bem com religiosos. Meus pais são, muitos familiares meus são. Mas agora quero ver qualquer ateu aqui, conviver bem com aquele religioso q toda hora t enche o saco. Aí não dá né gente!
    Milton Rodovalho As vezes eu vejo o ateísmo mais como uma questão d semântica, sinônimo melhor dizendo. O panteísmo v deus como o universo, v deus como essa energia q compõe todo o universo e está em eterna transformação. Agora considerar essa energia como um ser inteligente, já é outra coisa. Mas considerar essa energia e até mesmo o próprio universo como um ser vivo maior q nós, pra mim é algo bem razoável. Mesmo q o universo não seja uma vida biológica como a que conhecemos na terra, o universo pode ser um ser vivo d uma forma q a nossa mente ainda não compreende. Eu vejo o universo como ser vivo, porque ele está eternamente se transformando, nascendo, morrendo e renascendo em eternos ciclos. Algo q pra mim não e diferente d nós humanos mesmo q seja falando na questão biológica, d certa forma nos também renascemos nos nossos filhos e netos, q são uma continuidade da gente. O universo pra mim também sempre vai estar aí continuando. Eu gostaria d conhecer mais ateus q também tivessem essa mesma ideia q eu. Os que quiserem me adicionar. Manda lá um convite. E vamos debater mais aqui esse assunto. Tá bacana isso aqui, tá saudável.
    Felipe Crispim depende do que vc entende por Deus , se deus é o que nós mantém vivos , o Sol pode ser considerado um Deus , assim como o movimento de rotação da Terra , se Deus é o que nos criou a explosão do big bang pode ser considerada um Deus , então é tudo bem relativo .


    Milton Rodovalho Felipe Crispim! Concordo em gênero e grau com que você diz! Aposto q no futuro vai ter mais gente como nós querendo sair do armário igual muito ateu aqui. Vai acabar tendo os ateus espiritualistas no futuro! Capaz que se brincar vamos passar pelos mesmo problemas que os ateus convencionais passam hoje, mas nas mãos de ateus dominando o mundo! Eu torço pra que seja diferença, pra que haja mais como nós!

Um estudo e reflexão sob a manifestação do carma



Ok meus caros leitores, vou tentar escrever esse artigo de forma mais correta possível, de acordo com as normas do português. O artigo hoje é algo que me interessa a muito tempo e que também com certeza é do interesse de muitas pessoas, o tema obviamente é espiritualista. Nesses ultimos dias, eu tenho procura conhecer mais sobre o budismo e estudando bastante o tema mais controverso dele, o renascimento, conhecido mais pelos ocidentais como reencarnação. Bastante difundido pelo espiritismo e outras religiões ocidentais espiritualistas, mas que não tem nada haver com a forma que o budismo realmente prega! Sim exatamente isso que você leu, o budismo não acredita em reencarnação, ele acredita em renascimento, ou emanação ou manifestação cármica! E acredite! Eu já pensava igual a eles antes mesmo de conhecer a fundo o que eles pensam!

Vocês lembram que muitas vezes eu comparei o espírito do homem após a morte como uma arvore que gerava muitos frutos e que esses frutos espirituais saíam dessa arvore e eram logo em seguida absorvido pelos seres vivos no momento da concepção pra renascerem desses seres vivos? Resumindo melhor o pensamento, toda alma desencarnada, tem seu espírito fragmentado em vários pedaços pra as novas reencarnações, isso explicaria porque tem tanta gente que diz ser a reencarnação de uma mesma pessoa, é claro que vai ter uma dessas pessoas que vai ter as lembranças mais fortes da vida passada, mas definitivamente ela não será quem foi no passado!

O espiritismo prega, que a cada vida que você reencarna, você sempre vai ser você, pra o espiritismo a sua alma não se fragmenta após a morte, ela simplesmente continua única e reencarnando sempre como uma só! Você com certeza se raciocinar um poco vai ver que se for assim, é matematicamente impossível a população da terra continuar aumentando, a solução pra isso seria os espíritos serem fragmentados ou deus criar mais espíritos... Pois bem, eu prefiro crer que o espírito se fragmenta. Mas tem outro problema. Os budistas não gostam de falar nessa questão de alma, de ser individual, eles preferem dizer onda cármica. O budismo é ramificado em vários linhas, tem até mesmo a linha que acredita em fantasmas, que é o budismo tibetano, mas em todas as linhas do budismo, o consenso sobre vida após a morte é basicamente este que vou colar aqui agora:

"Numa imagem metafórica, é como perguntar por que uma onda de água, ao bater num rochedo, reflui para o mar com igual força. Isso ocorre porque um "quantum" de energia tende a se propagar, e se manifestar com a mesma força e mesmas características básicas do fenômeno que o antecedeu. Percebemos, assim, que o "eu", sendo um fenômeno temporário, uma construção aparente, não pode ser permanente, e,
portanto, não pode se manifestar novamente como o mesmo eu. Apesar disso, sua energia acumulada, sua onda "cármica", esta sim, manifestar-se-á de novo, com características semelhantes. Logo, não existe "um mesmo ser" ou "um eu" para reeencarnar. Prefiro a palavra "manifestação" a "renascimento", o "re" leva à crença em um nascimento que se repete, do mesmo indivíduo, tese do filósofo Senika que Buda refutou.

Uma imagem normalmente usada no Budismo: uma semente de manga produz uma mangueira que produzirá mangas do mesmo tipo (Nagasena responde assim ao rei Milinda). Não são as mesmas mangas, mas são uma continuidade semelhante, determinada pelas características anteriores. Nesse entendimento podemos dizer que um "eu" particular não renasce, pois sua existência é uma delusão. Porém, a carga cármica de cada ser manifesta-se novamente, mantendo sua força e características anteriores. No Zen Budismo, praticamos para alterar o carma e, até mesmo, a extingui-lo, voltando ao seio de nossa natureza última, não distinta nem perturbada por marcas particulares, nem pela crença em um "eu" separado, que é a ignorância fundamental."


Essa outra parte fala sobre a linha tibetana, que chama os conhecido fantasmas, almas penadas, como a fase do bardo. O bardo em resumo é o fantasma a alma penada. Eis o que eu li:

Suas afirmações referem-se só ao Budismo Zen ou ao budismo no geral? Os Budistas Tibetanos pensam da mesma forma? Se não existem espiritos, por que então há o Bhardo Thodol (livro tibetano dos mortos)?
Não sou um especialista no Budismo Tibetano, mas até onde sei os conceitos sobre 'o que renasce' são idênticos aos do Zen. Ou seja, este algo que
permanece está ligado ao carma, mas não a um ego particular. Esse ponto é comum em todo o Budismo.

No Budismo Tibetano, os conceitos do bardo e de
anatman (não alma permanente) convivem sem conflito. É como se a experiência do bardo fluísse até que um renascimento criasse um novo conjunto de agregados, uma continuação, porém com outros componentes, admitindo-se mesmo que várias pessoas diferentes fossem simultaneamente renascimentos de um mesmo carma de alguém passado.

Pra maiores informações clique nesse link: http://www.daissen.org.br/hp/index.php?id=&s=perguntas Procure pelo tema reencarnação ou renascimento.

Beleza então. Os tibetanos por exemplo creem basicamente que há essa alma penada, a qual chamam de bardo. A fase de bardo, é a fase que a consciência vive antes de renascer, melhor dizendo, de se manifestar. Agora eu cheguei no ponto que realmente queria falar! Vou colocar a ideia aqui em termos espiritas e espiritualistas! Assim que sua alma desencarna e fica nessa dimensão paralela, pode acontecer duas coisas, ela passar a viver um sonho de acordo com as crenças dela, seja em algum tipo de céu ou inferno. Mas de qualquer forma essa energia mental ou "espírito" que compõe a consciência dela, vai perdendo energia, que é basicamente a onda cármica, todo ser vivo que estiver se reproduzindo por perto vai absorvendo essa energia. Em resumo, essa energia mental é a mangueira e as mangas que vão se tornar novas mangueiras, são as energias absorvidas pelos seres vivos mais próximos. Seja inseto, mamífero, anfíbio, réptil ou ser humano. Se está acontecendo a concepção entre eles, sua energia mental vai sendo puxada até acabar. Resumindo, seu espírito "morre", melhor dizendo, é fragmentado pra "reencarnar" ou como os budistas preferem dizer, pra se manifestar.

Falando mais sobre esse sonho que sua consciência vai estar tendo em quanto perde energia mental pra se manifestar em novos sere vivos. Nesse sonho o tempo é relativo, 1 segundo aos olhos dos vivos, pode ser mil anos ou mil segundos pra quem está na fase do bardo, vai depender muito de cada consciência. Mas pois bem. Pode acontecer outra coisa também, que vamos dizer que seja o seguinte, a sua alma não viver esse sonho, mas sim estar acordada e ver exatamente o que nós humanos aqui vemos. E a partir do momento que isso acontece ela pode fazer o bem ou o mal, como qualquer ser humano. E pra continuar "viva", melhor dizendo, existindo, ela vai querer absorver energia de alguma forma. Por isso então pra sentir os prazeres terrenos, vai obsediar pessoas que estão comendo e bebendo, fazendo sexo, usando drogas ou até mesmo incorporar nelas, simplesmente pra sentirem os prazeres terrenos de novo.

E pelo que eu vejo, ainda predomina o lado capitalista nessas almas ou bardos, não digo que são em todos. Mas vamos lá. Na onde acontece essa parte capitalista dos espíritos desencarnados? Um exemplo: João quer Maria de volta, vai num terreiro de macumba e se consulta com o pai de santo. O pai de santo incorpora um espírito de um homem que já morreu, conhecido como exú pelo pai de santo.
O exú conversa com a pessoa viva e vai então usar de seus poderes pra fazer a Maria voltar pra João. Obsediando Maria, melhor dizendo, coagindo ela pra voltar pra João. Em troca disso, esse espírito vai querer sentir os prazeres terrenos de novo. Pra isso João vai usar sua grana pra financiar a cachaça, a comida os prazeres que o espírito vai ter incorporando nos médiuns e isso exige dinheiro. E tanto o pai de santo quanto o espírito podem usufruir muito disso.

Obviamente, a alma quando incorporada e sentindo esses prazeres carnais, vai absorver energia e prolongar sua própria existência por muito e muito tempo. Pode ficar milênios inclusive! Podendo absorver energia de várias formas, com rituais de sacrifício de diversas formas de vida, com incorporações nos médiuns ou como obsessores de seres vivos ou de outras formas também, mas as mais conhecidas são essas. E em quanto ela também estiver por aí andando entre o seres viventes nessa dimensão paralela, não importa ela vai perder energia, essa energia continuara se fragmentando e se renascendo de outros seres viventes que a absorveram pra manifestarem essa onda cármica que os budistas tanto acreditam.

Mas obviamente, chega um tempo que até mesmo essa alma penada que continua nessa dimensão paralela vivendo entre nós e pode ganhar muito poder também nesse passar do tempo, podendo fazer manifestar diversos fenômenos paranormais conhecidos, mas não vai mais conseguir absorver energia como antes. Isso pode acontecer quando deixam de acreditar nela. Porque você acha que deixaram de acreditar em Hórus, Odim, Zeus ou Mitra? E você que Jeová também não está sujeito a isso? Aí que você se engana! Eles faziam muitos sacrifícios a Jeová quando ele surgiu, agora já não fazem mais como antes. Quando desacreditarem completamente em Jeová, o cristianismo e  judaísmo vão ser religiões do passado e até mesmo o islâmismo está sujeito a isso.

Hoje então eu raciocino o seguinte. Jeová foi um homem que morreu e sua alma ficou aqui pela terra incorporando nesses médiuns, colocando ideias nas cabeças do povo, foi absorvendo muita energia de várias formas, ficou muito poderoso e hoje tem bilhões de escravos a seus pés. Ele com certeza não é o único, vivemos em um mundo que é dominado por esses espíritos mais fortes. Eu por exemplo acredito que Alá deve ser outro espírito revoltadinho que também resolveu fazer o mesmo que Jeová e como eles tem centenas por aí. E quando um não conseguir mais absorver energia e se fragmentar de vez e não sobrar mais nada dele, vai acabar tendo outro pra substituí-lo. Que poderá ser digamos um "deus" do bem ou do mal.

Se for desse jeito, até mesmo eu nessa outra dimensão posso ser depois adorado como um "deus" com passar do tempo. Quer uma prova de que Jeová antes de ser um "deus" era um ser humano como todos nós? Na bíblia mesmo, quando você lê o antigo testamento. Tem lá uma série de trechos contraditórios, hora Jeová está d bom humor hora não, ele faz simplesmente o que quer, ele parece até ser bipolar. Ele manda matar e mata muitos que não aceitam ele e parece que depois se arrepende da chacina e envia seu filho Jesus, que nada mais é do que um fragmento especial dele e que nem foi o único e por em quanto nem vai ser o ultimo. Enviou Jesus que veio aí pra mudar toda a concepção que Jeová tinha antes, pregar mais o amor e o perdão. Mas mesmo você lendo bem o novo testamento vai ver que Jesus não era tão da paz assim, tem a parte que ele diz que vem trazer a espada não a paz, tem a parte que Jesus diz pra trazer todos aqueles que não aceitam segui-lo e matá-lo na sua frente(Lucas 19;27) confere em qualquer bíblia que você vê esse trecho. Eu não vou dizer que Jeová continua um ser do mal, mas como ele foi um ser humano, ele está sujeito a erros e acertos e vai aprendendo também com o passar do tempo a melhorar. Isso vale pra todos esses "deuses" também que estão por aqui. E quantos espíritos também desencarnados podem querer se passar pelo Jeová original?

Enfim, Jeová é só mais um de entre tantos, foi um homem que desencarnou e se saiu melhor que os outros desencarnados em sua época pra dominar um povo. Um povo que realmente veio dele, ele deve ter se fragmentado em muito pedaços pra dele vir o povo hebreu, tendo como seus descendentes os atuais judeus, cristãos e islâmicos que não se entendem muito bem como nós já sabemos. Porque você acha que na bíblia dizem que somos a imagem e semelhança de Jeová? Porque você acha que diz na bíblia que foi ele que nos criou? Que somos filhos dele? Que viemos dele? Afinal se ele iria nos criar ele teria de ter a matéria prima pra isso, essa matéria prima é essa energia que ele foi absorvendo ao longo de sua existência nessa dimensão espiritual.

Aí vem aquela pergunta de todo ateu. Quem criou Jeová? Pode ter certeza que ele também é só mais outro fragmento de outro homem que já viveu que se destacou dos demais e tá aí até hoje mas não vai continuar por muito tempo, a história da humanidade nos diz muito o que acontece com as religiões, elas se desfazem e sempre surgem mais novas, com novos "deuses" e ideologias. No fim das contas, nós nunca vamos saber realmente de onde surgiu o universo. O universo também é só mais um desses infinitos universos que vão surgindo pelo vácuo, pelo espaço. Cada universo também é só mais uma arvore pra gerar multiplos universos pela eternidade.

Hoje eu ainda continuo irreligioso, mas cá entre nós, pra mim o budismo é a religião mais sensata pra explicar essas coisas, recentemente eu também deixei de acreditar em pena de morte. Prefiro bem mais que aja apenas prisão perpétua pra certas pessoas. O motivo é simples, se eu matar um bandido, vou só estar prolongando essa onda cármica desse bandido pra ela se manifestar de novo em outros seres humanos com mais ódio pra fazer o mau aos outros e as próximas manifestações cármicas que virão de mim. E o pior de tudo, vou só estar alimentando essa energia negativa pra outros bardos(espíritos) que gostam de violência se alimentar dela e continuarem propagando o mal. Isso compensa? Eu quero justamente o contrário disso. No fim, todo mundo é todo mundo mesmo, pois todos que habitam essa terra que vivemos hoje veio de uma primeira árvore. Está na hora de nós começarmos a nos unir de novo! Eu pelo menos tenho o grande desejo de me unir ao princípio de tudo, alcançar esse Nirvana. Pois bem, há quem diga que os budistas são ateus, eu prefiro mais considerá-los como panteístas, mas já que Dawkins diz que o panteísmo é um ateísmo disfarçado... Pois bem, eu também poderia dizer que o ateísmo é um panteísmo disfarçado. Certo? Querem saber, hoje pode se dizer então que eu sou um ateu! Hoje eu entendo porque Buda nem afirmou nem negou a existência de deus. No fim das contas, ser ateu ou não é o que menos importar. Eu posso muito bem ser um ateu espiritualista. No fim das contas Deus é relativo, é só uma questão de semântica ou sinônimo, sinônimo de universo, de eu você Todos Nós! Nâmaste!
    

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

LEGALIZAÇÃO DAS DROGAS PORQUE EU DIGO SIM




Obs: Texto retirado do site http://www.leapbrasil.com.br/textos

LEGALIZAÇÃO DAS DROGAS
PORQUE EU DIGO SIM

Preliminarmente, uma questão se impõe: o que é droga?
A palavra “droga” – derivada do francês “drogue” – tem por sinônimos as
palavras “narcótico”, “entorpecente” ou “estupefaciente”, e é utilizada para
denominar qualquer substância química, artificial ou natural, que provoque
alteração sensorial.
Droga é, portanto, toda e qualquer substância, natural ou sintética que
introduzida no organismo humano modifica a percepção sensorial, alterando o
comportamento e o humor do indivíduo.
As drogas naturais são obtidas através de determinadas plantas, como,
por exemplo, a cafeína (do café), a nicotina, (do tabaco), o ópio (da papoula) e
o THC tetrahidrocanabiol (da cannabis).
As drogas sintéticas são fabricadas em laboratório, exigindo para isso
técnicas e equipamentos especiais.
No Brasil, de acordo com a vigente Lei de Drogas (Lei 11.343 de
23.08.2006, Artigo 1o, parágrafo único), droga é a substância ou produto capaz
de causar dependência, assim especificado em lei ou relacionado em lista
atualizada periodicamente pelo Poder Executivo da União.
E, para a medicina legal, em apertada síntese, droga é toda substância
capaz de causar dependência física ou psíquica no ser humano.
Destarte, considerando o conceito médico legal, o café, o cigarro, a
cerveja, a cachaça, a maconha e a cocaína – para citar os exemplos mais
comuns no panorama brasileiro – são drogas, pois todas, sem exceção, além de
modificarem a percepção sensorial e alterarem o humor e comportamento
humanos, são capazes de causar dependência, física ou psíquica.
O que diferencia o café, o cigarro, a cerveja e a cachaça da maconha e
da cocaína é, como sabemos, o fato de que estas duas últimas estão
classificadas como drogas ilícitas em lista – qual seja, a Portaria ANVISA 344/98
– elaborada pelo Poder Executivo da União. Seu consumo e comercialização
portanto, além de proibidos, são crimes, tipificados respectivamente no Artigo
28 e no Artigo 33 da referida Lei 11.343/2006.
E eu, já usei drogas?
Sim, aliás, uso até hoje.
Eu sou um viciado.
Em café.
Tomo café várias vezes por dia, algumas vezes, até frio.
E sei que café em excesso faz mal, pois excita em demasia, provocando
distúrbios do sono, além de causar problemas gastro-intestinais.
E já fui um viciado em cigarros.
Até 2007, eu fumava dois maços por dia.
Parei de fumar porque não aguentava mais viver em conflito comigo
mesmo, dividindo o prazer de aspirar, tragar e exalar a fumaça dos meus
Marlboros e Camels, com o medo de desenvolver câncer na gengiva, na boca,
na garganta e nos pulmões, além de outras doenças, digamos assim,
“menores”, como por exemplo, enfisema, ou impotência.
Tais enfermidades, conforme sabe muito bem qualquer médico – e os
fumantes também o sabem, muito embora finjam que não – são consequência
certa desse prazeroso hábito adquirido por espanhóis e ingleses com os índios
das Américas do Norte, Central e do Sul, na época das grandes navegações.
Eu não lembro o dia exato em que parei de fumar, sei que foi no fim de
2007, mas lembro do motivo: eu estava sem cigarros, parei numa loja de
conveniência de um posto de gasolina, e pedi dois maços, um de Camel, outro
de Marlboro.
Quando a atendente me entregou os dois maços, eu cumpri um velho
ritual: olhei no verso dos maços, para ver qual era o aviso do Ministério da
Saúde.
O aviso do maço de Camel era “O Ministério da Saúde adverte: fumar
provoca aborto”, com a fotografia de um feto humano em um vidro; o do maço
de Marlboro, entretanto, era “O Ministério da Saúde adverte: fumar provoca
câncer de pulmão”, acompanhado da fotografia de um sistema respiratório
completo (pulmões, brônquios, etc) completamente tomado por tumores.
Com a maior cara de pau, olimpicamente, pedi à atendente: “meu amor,
troca esse maço p’ra mim, me dá um Marlboro, daquele que faz abortar, por
favor”.
A atendente, coitada, procurou um por um nos maços expostos, mas não
encontrou nenhum Marlboro “dos que fazem abortar”, e, debochada, me
entregou dois maços, dizendo: “olha, dos que fazem abortar não tem mais, só
tem desses dois aqui, um dá impotência, outro dá câncer de pulmão, qual o
senhor vai querer?”
Desisti do Marlboro, fiquei só com o Camel, e, dentro do carro, pensando
no ser abjeto em que o cigarro me transformara, decidi parar de fumar.
Joguei maço de Camel e isqueiro na lata de lixo, e, desde então, nunca
mais fumei.
Quanto ao álcool, admito que aprecio cerveja, que consumo uma ou
duas vezes por semana, em pequenas quantidades.
Muito embora na época da faculdade de direito, tenha, inúmeras vezes,
tido aulas com o famoso e ainda atuante Professor Skol (aliás, você conhece
alguma faculdade de direito que não tenha um ou mais bares nas poximidades?
Eu não conheço nenhuma...) no bar em frente ao prédio da faculdade.
Esss aulas eram tão interessantes que eu e muitos outros alunos
matávamos as outras aulas, e só iamos embora, completamente embriagados,
dirigindo nossos velozes carros e motos, quando o bar fechava as portas...
Um desses alunos, um calouro chamado Marcos, coitado, morreu
voltando para casa porque algum idiota da companhia de eletricidade decidiu
instalar um poste bem no meio da faixa principal de rolamento da avenida por
onde ele, completamente, embriagado, dirigia seu carro novo, que o pai lhe
dera há menos de três meses, como prêmio por passar no vestibular.
É, realmente, “álcool e direção não combinam”, “no Brasil morre mais
gente em acidentes de trânsito do que na Guerra do Vietnã”, foi o que nós
comentamos no dia seguinte, quando soubemos da morte do Marcos, durante a
aula do Professor Skol...
Mas, a faculdade de direito terminou – eu me formei – e o meu consumo
de cerveja vem diminuindo consideravelmente com o passar do tempo,
resumindo-se a, como eu disse, duas vezes por semana, as vezes nem isso.
Cachaça, Wisky, Conhaque, etc?
Não gosto.
Mas, e quanto às drogas ilícitas?
Maconha?
Nunca usei.
Cocaína?
Também não.
Ecstasy?
Também não.
Nunca usei qualquer droga tida como ilícita.
E, quero deixar claro, não pretendo usar, nem as recomendo a ninguém,
assim como não recomendo o uso das drogas tidas como lícitas.
E não as usei, nem pretendo usar, não é por serem ilícitas (já que,
apesar de proibidas, seu consumo e comercialização prosperam no Brasil,
principalmente nas grandes metrópoles), mas porque, ao menos para mim, não
exercem qualquer atração.
E, creio eu, eis aqui o cerne da questão.
Será que os milhares de cigarros que fumei ao longo dos anos são
inofensivos, se comparados, por exemplo, à maconha?
Claro que não.
Todos os anos, milhares de pessoas desenvolvem doenças ligadas ao
fumo, e a maioria dessas pessoas procura a rede pública de saúde que, por
consequência, gasta enormes quantias de dinheiro público com o tratamento
dessas doenças.
Isso é um fato, como também é um fato que as indústrias do tabaco, por
sua vez, recolhem grandes quantias de dinheiro aos cofres públicos, em
impostos referentes à venda dos cigarros que produzem e comercializam, sendo
certo que o cigarro, fato público e notório, é um dos produtos de mais alta
tributação no Brasil.
Também não vou, aqui, discorrer sobre as consequências do uso e abuso
de bebidas alcóolicas, sejam elas – as consequências – médicas (doenças,
como, por exemplo, a cirrose hepática ou o alcoolismo, custos de tratamento,
etc) ou sociais (violência doméstica, desagregação familiar, etc).
Nem é preciso lembrar que as indústrias de bebidas alcóolicas recolhem
grandes quantias de dinheiro, em impostos, aos cofres públicos, além de
patrocinarem eventos esportivos (?!) e culturais (como, por exemplo, os
famosos camarotes dos carnavais).
O fato é que, embora lícitas, são drogas que causam malefícios, mas
geram empregos e impostos, e, justamente por serem lícitas, seu consumo e,
principalmente, a sua comercialização, são, em maior ou menor grau,
controlados pelo Estado.
Outro fato, incontestável, é que o ser humano, desde sempre, se
drogou, e, infelizmente, vai continuar a se drogar.
O que varia é o tipo de droga, de acordo com a cultura social e com o
gosto individual, sendo que algumas drogas hoje tidas como ilícitas já foram
lícitas, tendo sido inclusive comercializadas normalmente, como o são hoje o
cigarro e a cerveja.
E outro fato incontestável é que a proibição (ou proscrição) de certas
drogas, ao contrário do que pensam muitas pessoas, não serviu para impedir
seu consumo e sua comercialização.
Muito pelo contrário, a proibição serviu, apenas, como fomento do total
descontrole do consumo e comercialização dessas drogas, que, como já dito,
prosperam nas grandes metrópoles, apesar da repressão, jurídica (fato definido
como crime) e estatal (atuação policial).
E, a toda evidência, a proibição serve de pretexto para uma guerra,
travada diuturnamente entre as forças policiais e aqueles que se dedicam à
comercialização dessas drogas.
Algumas vezes, essa guerra é furtiva e sem baixas, como no caso da
repressão policial às drogas sintéticas, muito populares nas classes mais
abastadas.
Outras vezes, essa guerra é escancarada e sangrenta, como a que é
travada todos os dias, há pelo menos vinte anos, nas favelas do Rio de Janeiro.
É uma guerra com baixas para ambos os lados, e, também, baixas para
quem não está na guerra, mas vive no meio dela.
É o que os norte-americanos, com frieza, definem como colateral
damage, os danos colaterais, consequências da guerra, ou seja, as baixas civis.
Ah, desculpe, eu já ia me esquecendo...
Eu ainda não me apresentei.
Eu sou policial.
No Rio de Janeiro.
Eu assisto – e participo – dessa guerra há quinze anos.
Mas não acredito mais nela.
Já acreditei, eu admito.
E acreditei muito.
Acreditei tanto que arrisquei minha vida e minha saúde, assim como a
dos policiais com quem porventura trabalhei, dezenas de vezes.
E eles também acreditavam.
Muitos deles acreditam até hoje.
E continuam disputando uma “corrida de quem mata mais”, cuja linha de
chegada jamais veremos, infelizmente.
E quando foi que eu deixei de acreditar nessa guerra?
Quando percebi que, apesar das muitas baixas, de ambos os lados,
apesar das prisões, apesar das apreensões – algumas delas, inclusive, enormes
– de armamento e drogas ilícitas (fruto do brilhante, abnegado e corajoso
trabalho dos mal remunerados e sofridos agentes policiais), o tráfico de drogas,
tal e qual a mítica Hidra grega, a cada cabeça cortada, regenerava outras duas
cabeças, mais venenosas e perigosas do que aquela que fora cortada.
Eu deixei de acreditar nessa guerra quando percebi que, a cada “Inimigo
Público no 01” preso ou morto pelas forças policiais, logo, em seguida, surgia
outro “Inimigo Público no 01”, para servir aos interesses da mídia.
É o famoso “Inimigo Público no 01 da vez”...
Eu deixei de acreditar nessa guerra quando percebi que eu, a exemplo
dos muitos colegas policiais que, como eu, acreditavam estar fazendo o que era
justo e correto, estávamos sendo usados, servindo de engrenagens para uma
enorme máquina lubrificada por interesses políticos, alguns legítimos, outros
ilegítimos.
E, principalmente, eu deixei de acreditar nessa guerra quando percebi
que o preço que ela cobra dos policiais é muito alto.
Essa guerra, mais do que a nossa força laborativa, sacrificada em
investigações ou operações policiais, mais do que o risco de vida, mais do que
as vidas dos que tombaram pelo caminho, está deturpando nossos princípios e
valores mais elementares...
É por isso que sou a favor da legalização das drogas hoje tidas como
ilícitas.
Eu não tenho ilusões.
Sei que o crime não vai acabar, se o consumo e comercialização das
drogas ilícitas forem legalizados.
O ser humano vai continuar a delinquir, coisa que, aliás, já o faz desde a
antiguidade, como se depreende da leitura, por exemplo, da Bíblia sagrada.
Caim matou Abel, não porque estivesse drogado ou para drogar-se, mas
por inveja.
Sei também que muitas pessoas, sob o efeito dessas drogas, cometerão
crimes terríveis, como homicídio, latrocínio, etc.
Mas isso já acontece hoje em dia, apesar da proibição.
E muitas pessoas, sob o efeito de drogas tidas como lícitas, como, por
exemplo, bebidas alcóolicas, cometem esses mesmos crimes.
Algumas pessoas, inclusive, sob o efeito de drogas adquiridas legalmente
na farmácia da esquina, cometem o maior dos crimes, que é atentar contra a
própria vida, muitas vezes, infelizmente, com sucesso.
Eu sou a favor da legalização das drogas sim.
Sei que o crime não vai acabar.
Mas sei que, com a legalização, vai haver controle, em maior ou menor
grau (e, qualquer que seja o controle, vai, certamente, ser maior do que o
atualmente existente), sobre o consumo e a comercialização dessas drogas.
E sei que, com a legalização, acaba o pretexto para essa guerra sem fim,
na qual, como eu já disse, não acredito mais.
Uma guerra que, aliás, não devia nem ser guerra, mas que, com o
passar dos anos, é nisso que se transformou.
Se não é uma guerra, me responda então porque é que utilizamos carros
de transporte de tropas e helicópteros blindados nas operações policiais nas
favelas cariocas?
Você pode até achar que, quando eu afirmo que não acredito mais nessa
guerra, eu estou, na verdade, tentando disfarçar com retórica o fato de que, no
jargão policial, eu fiquei “frouxo”, ou seja, estou com medo de morrer...
Pois vou te contar um segredo, algo que não gostamos de admitir: todo
policial tem medo de morrer, mas o medo maior não é esse, o medo maior é de
ficar inválido, em cima de uma cama, como muitos, infelizmente, aí estão até
hoje.
O medo, muitas vezes, é até salutar, pois funciona como um “grilo
falante”, ou seja, um conselheiro nas horas de perigo, você só não pode é se
deixar dominar por ele.
Só que, por paradoxal que seja, você não sente medo ao atuar, ao
entrar em ação. Você só sente medo depois, em casa, quando relembra o que
ocorreu. Na hora H, você simplesmente age, seja pelo treinamento, seja pelo
instinto, e faz o que tem que fazer.
Eu não acredito mais nessa guerra porque tenho medo de morrer, mas
sim porque, a toda evidência, ela é, e vai continuar a ser, inútil.
Ok, você pode até continuar a achar que eu fiquei “frouxo”, esse, afinal
de contas, é um direito seu, pense o que quiser...
Mas, venhamos e convenhamos, considerando a minha condição
profissional, e o preconceito que cerca a questão da legalização das drogas,
tem que ter coragem para afirmar o que estou afirmando aqui, não é mesmo?
Aliás, se há alguns anos atrás você me dissesse que eu iria escrever um
artigo defendendo a legalização das drogas, eu, muito provavelmente, iria
achar que você estava drogado...
Eu mudei de opinião, porque, hoje, enxergo a questão pragmaticamente.
E pode ficar tranquilo, pois eu não estou drogado, e, pode ter certeza,
não pretendo me drogar, caso as drogas venham a ser legalizadas.
Ser a favor da legalização das drogas não é a mesma coisa que ser a
favor das drogas.
Eu sou, e sempre serei, contra as drogas, pois acredito, piamente, que
devemos cavar masmorras ao vício e elevar templos à virtude.
Também acredito que drogas, lícitas ou ilícitas, são nocivas, umas mais,
outras menos, mas todas o são.
E é por isso que defendo sua legalização, a exemplo das hoje já
legalizadas, para que, pelo menos, o controle sobre elas e suas nefastas
consequências possa, mal ou bem, ser feito, pelo Estado.
Mas, principalmente, porque essa guerra custa, em todos os sentidos,
materiais e imateriais, muito mais caro do que a legalização.
Essa é a minha opinião.
Rio de Janeiro, 30 de Janeiro de 2011.
Francisco Chao de la Torre
Inspetor de Polícia Civil

P.S: Como vocês que leem meu blog também já sabem, sou a favor da legalização pelos mesmos motivos desse inspetor. E deixo aqui também uma ideia aos que fazem parte da Leap Brasil. Vocês devem também deixar bem claro pra o usuário de drogas, que ele terá de assinar um termo de responsabilidade, permitindo que qualquer cidadão use de violência pra detê-lo, caso o usuário venha a ser uma ameça a sua integridade fisica, mesmo que o usuário venha ser morto se necessário. 

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

O desabafo desse dia 12/12/2012




Reconquistei Andressa, mas as coisas ainda vão demorar a ser como era antes. Nós dois estamos recomeçando, o esforço é duro, mas ainda temos esperanças em nós 2. Q os Espíritos d Luz nos d força pra nos amarmos mais do q antes!

Eu preciso falar disso aqui também. Nesse ultimo desentendimento q tive com Andressa, eu como todos já sabem, q sou bipolar, fiquei extremamente deprimido. E vocês que conhecem, bipolares deprimidos d mais, podem fazer o pior q é se matarem! Não nego q pensei em suicídio, a diferença q não o fiz e logo repreendi esse pensamento. É algo comum nos bipolares sempre pensarem em suicídio quando se passam por uma situação d stress intenso. Passei por uma dessas situações recentemente. Pensei em virar os remédios com um copo d cachaça pela boca. Aaaaahhh... "Mais q babaca." Pensei eu. A pior coisa q uma pessoa pode fazer é se suicidar na minha situação, tenho pais q me amam, pais com uma ótima condição financeira, q podem me apoiar na minha vida por um bom tempo. Tenho pais q podem partir pra outro mundo e me deixarem bem tranquilo nessa vida q vivo. Aí qualquer decepção ou situação desagradável q me pega, eu já penso uma idiotices dessas. Bem q essa não foi uma simples situação desagradável, mas obviamente não foi nem d perto uma das piores q muitos passam e até mesmo q eu já passei. O pior q existe muitas pessoas na mesma situação q eu, q cometem suicídio. Uma pessoa tem q estar muito, mas muito fodida mesmo pra ver o suicídio como solução e na maioria dos casos d suicídio não estão tão fodidos assim! Quando o sofrimento é maior q a própria morte, realmente é melhor morrer! 


Mas no meu caso esse sofrimento q passo não é! Se eu fizesse isso me sentiria um fraco total depois da morte. Pois sim! Eu creio em vida após a morte! Em pensar q nessa casa q eu vivo hoje, ela é carregada porque aqui morou um cara q se matou nela. O mais escroto ainda q eu comecei a entrar em crise depois q vim morar nessa casa q moro hoje... Ela já foi um ambiente mais carregado, está menos. Juro q eu gostaria d ser ateu e cético e achar q essa coisa d espíritos desencarnados, seres das trevas e da luz não existissem. Mas é difícil até pra mim crer nisso, eu já passei por experiências tão bizarras q só quem passou iria acreditar! Só o fato d eu ter entrado em crise depois q mudei pra casa d um suicida não é mera coincidência! Pior! Dizem q o suicida daqui era a minha cara! Eu tava começando a entrar em crise quando descobri sobre esse suicída. Uma mulher sábia q eu conheci, diz q sou um para raio pra o mundo espiritual, q tudo esse minha doença é porque absorvo tanta energia negativa q era pra atingir meus familiares e ela q me afeta na saúde mental e física. Algo q não vou desmentir, pois sempre q me sinto bem espiritualmente, melhora tudo! O pior q não tá tendo como eu querer me sentir bem espiritualmente. Não vou negar q eu descrencei completamente do cristianismo e d qualquer igreja cristã ou templo q se fale em jesus hoje, mesmo q esse seja espiritualista, como o kardecismo e outros do gênero. Todos sabem por exemplo q Papai Noel é uma mentira, q foi um mito baseado num bispo conhecido como São Nicolau, q foi uma pessoa real. Pra mim o mesmo aconteceu com o mito Jesus Cristo, foi só um personagem também baseado e um homem vários homens sábios da seita judia dos essênios, uma seita q o pouco q eu sei eu admiro muito. 


Dizem q os monges Capuchinos são os descendentes diretos dos essênios e são detentores dos segredos sobre a criação do cristianismo, talvez um dia eu me isole num templo capuchino pra ver se encontro a paz. Ainda tenho muito pra viver. E hoje eu conversando sobre essa questão d fé com minha mãe. Eu sei muito bem q a sensação boa e d paz q as pessoas dizem ter quando sentem Deus, é apenas uma reação química causada no nosso cérebro, mas até meu psiquiatra acredita q essas sensações podem muito bem ser estímulos externos e imateriais mesmo q nem sempre sejam e não são! Não devo negar q eu tenho meu lado espiritual, mas tenho estado cético até mesmo ao fato d ficar completamente cético! Eu sei q tem algo ainda dentro d mim q crê no imaterial, no espiritual, q certamente não é bem o q a maioria acredita! Fica aqui uma frase q eu gosto muito. "Eu não sei o q Deus é, eu sei o q ele não é!" Mas d alguma forma pra mim, Deus é alguma coisa, menos o q muitos cristãos dizem ser, mas ser uma ordem espiritual natural nesse universo q eu ainda não compreendo, é algo completamente plausível! Mas bem q refletindo melhor sobre o q minha mãe me disse sob o cristianismo. "Milton, procure tirar as coisas boas q você v no cristianismo, eu também faço assim."

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